Os anos 80 nos levou embora grandes artistas, políticos, ativistas e ícones da música que até hoje não superamos. Confira nossa lista de falecidos desta década:
1. Vinicius de Moraes 1980
Vinicius de Moraes foi um poeta, diplomata e dramaturgo, compositor brasileiro que compôs a música considerada hino da MPB: "Garota de Ipanema", feita em parceria com Antônio Carlos Jobim.
Fez parcerias musicais com Tom Jobim, Baden Powell, João Gilberto, Francis Hime, Carlos Lyra, Chico Buarque e sua parceria, dita, mais produtiva, Toquinho. Entre suas músicas destacam-se: "Garota de Ipanema", "Gente Humilde", "Aquarela", "A Casa", "Arrastão", "A Rosa de Hiroshima", "Berimbau", "A Tonga da Mironga do Kaburetê", "Canto de Ossanha", "Insensatez", "Eu Sei Que Vou Te Amar" e "Chega de Saudade".
Marcus Vinícius de Mello Moraes morreu no Rio de Janeiro, no dia 09 de julho de 1980, devido a problemas decorrentes de uma isquemia cerebral.
2. John Lennon 1980
Neste mesmo ano ocorreu um dos casos de assassinatos mais chocante do mundo da música. O astro John Lennon da banda de rock britânica mais bem-sucedida da história, The Beatles, havia sido assassinado no dia 8 de dezembro por quatro tiros dados por um “fã obcecado” em frente à sua casa em Nova York.
John Lennon era cantor, guitarrista, compositor inglês, fundador e integrante dos Beatles e fez muito sucesso também em carreira solo por suas canções ativistas e inspiradoras.
O atirador, Mark Chapman, sofria de transtornos mentais e se inspirou em um clássico da literatura para cometer o crime. Na época, mencionou o livro "O Apanhador no Campo de Centeio" como inspiração. Ele foi condenado à prisão perpétua.
A data ficou marcada para sempre como um dos dias mais tristes da cultura pop.
3. Bob Marley 1981
Cantor, compositor e guitarrista jamaicano, responsável por tornar o reggae um ritmo conhecido mundialmente, Bob Marley foi também um dos maiores representantes do movimento religioso Rastafári.
Começou seu sucesso no grupo musical de reggae chamado The Wailers, junto com Bunny Livingston e Peter Tosh e lançaram juntos, em 1975, o hit “No Woman no Cry” que ficou conhecida mundialmente.
Bob Marley é considerado hoje um mito por sua ideologia, sua posição política e pelo grande poder de influência pois disseminava suas ideias através da música.
Em 1977 foi diagnosticado com um câncer de pele do tipo agressivo, recusou-se tratá-lo por questões religiosas, mas no fim de sua vida aderiu à Igreja Ortodoxa, porém já era tarde demais.
Bob Marley morreu em Miami, no dia 11 de maio de 1981, vítima do câncer. Seu funeral teve honras de chefe de estado e a data de seu nascimento é feriado nacional.
4. Elis Regina 1982
Considerada a maior cantora do Brasil por sua performance versátil, Elis Regina foi uma cantora reconhecida também pelas sua forma de expressão altamente emotiva, tanto na interpretação musical quanto em seus gestos.
Já cantava em rádios aos 11 anos de idade, lançou seus primeiros discos com 16 anos. Aos 19 assinou contrato com a TV Rio para se apresentar em seu primeiro programa, "Noite de Gala". A partir daí fez sua estreia no festival da Record, recebeu o Prêmio Berimbau de Ouro e o Troféu Roquette Pinto e também foi eleita a melhor cantora do ano em 1965.
Fez parcerias, tanto na música quanto em programas de TV, com grandes nomes como Jair Rodrigues, Vinícius de Moraes, Edu Lobo, Tom Jobim, Rita Lee, etc. Levou à fama cantores importantes como Milton Nascimento, João Bosco e Ivan Lins.
A cantora foi vítima de uma mistura letal de cocaína e álcool em 19 de janeiro de 1982. Ela tinha apenas 36 anos.
5. Jackson do Pandeiro 1982
De grande importância para a Música Popular Brasileira, Jackson do Pandeiro não só eternizou a expressão “samba rock”, como também influenciou vários desdobramentos da nossa música.
Ele foi um grande artista nordestino, tipicamente autodidata, instrumentista, cantor e compositor. Jackson é considerado um dos maiores ritmistas da história da MPB.
Trabalhou na Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, e lá alcançou grande sucesso com "O Canto da Ema", "Chiclete com Banana", "Um a Um" e "Xote de Copacabana". Em 1953 lançou sua música de maior sucesso "Sebastiana". Escute no vídeo abaixo a música e sua inspiração para compor:
Jackson faleceu aos 63 anos de embolia cerebral em Brasília depois de fazer um show, em 10 de julho de 1982. Após isso recebeu diversas homenagens como a do cantor Lenine, que compôs a música “Jack Soul Brasileiro”, em 1999, em homenagem a Jackson.
Em 2004, foi homenageado com o musical “Jackson do Pandeiro – As aventuras de Zé Jack e seu pandeiro solto na buraqueira”, com direção de João Falcão.
Já recebeu duas esculturas de homenagem. Uma em 2003 ao lado de Luiz Gonzaga, nomeado Farra de Bodega, em Campina Grande (PB), feita de bronze pelo artista campinense Joás Pereira Passos. Outra fundida pelo artista plástico Jurandir Maciel em 2012 na Praça Rio Branco, em João Pessoa (PB), no dia do aniversário do cantor em que estaria completando 93 anos.
Atualmente está sendo produzido pelos diretores paraibanos Marcus Vilar e Cacá Teixeira um documentário “Jacksons e Imagens” inspirado no livro de sua biografia “Jackson do Pandeiro, O Rei do Ritmo”.
6. Clara Nunes 1983
Há 34 anos, o Brasil chorava a perda do canto imponente de Clara Nunes. A mineira guerreira, com vestido rendado, pulseiras, tiaras e farta cabeleira vermelha evocava as raízes africanas em seu samba, que sacramentou o poder feminino na música brasileira.
Ela foi a primeira mulher a ultrapassar a marca de 500 mil cópias vendidas com o LP “Alvorecer” em 1974. Gravou boleros e até música de protesto, como "Apesar de você"; irritados, os militares exigiram que ela gravasse o Hino das Olimpíadas do Exército. Mas o sucesso veio quando Clara decidiu cantar sambas. Viajou mundo a fora representando o samba brasileiro.
Interpretou música de grandes compositores como Caetano Veloso, Lindolfo Gaya, Dorival Caymmi, Capinam e participação de músicos como Vinicius de Moraes, Toquinho, Jorge da Portela, Carlinhos do Cavaco (estes dois últimos compuseram o sucesso do carnaval de 1971, "Ilu Ayê", que se tornou samba-enredo da Portela, cantado pela cantora).
Clara Nunes morreu no auge do sucesso em 2 de abril de 1983, aos 39 anos de idade, vítima de insuficiência cardíaca devido a um choque anafilático, após enfrentar um coma de 28 dias. Até hoje, seu túmulo é um dos mais visitados do cemitério São João Batista, na zona sul do Rio de Janeiro.
7. Tancredo Neves 1985
Tancredo de Almeida Neves foi um importante político brasileiro, nascido em São João del Rei (MG), neto de José Juvêncio das Neves, também figura importante da política brasileira.
Dedicou seus estudos na área de direito, e aos 18 anos participou das articulações da Aliança Liberal, força oposicionista que lançava a candidatura de Getúlio Vargas. Em 1935 foi eleito vereador em sua cidade natal e depois presidente do legislativo municipal. Em 1947, foi eleito deputado estadual e em 1950, deputado federal. No governo Vargas foi convocado para ser Ministro da Justiça. Foi eleito governador de Minas em 1982. Iniciou campanha à presidência em 1984.
Tancredo Neves conquistou os brasileiros que foram às ruas lutar pelas eleições diretas firmando o compromisso de virar a página da história do Brasil, colocando fim ao ciclo comandado pelos militares e deu ao país perspectivas de uma pátria livre.
Eleito presidente em 1985, por eleição indireta pelo Congresso Nacional, o primeiro civil presidente da República após a ditadura militar não pôde tomar posse por causa de problemas de saúde. Tancredo Neves, 12 horas antes da posse, precisou ser internado em um hospital de Brasília, onde se submeteu a uma cirurgia. Faleceu no dia 21 de abril de 1985 diagnosticado com diverticulite.
No dia 15 de março, no lugar de Tancredo assume interinamente a Presidência da República o vice-presidente eleito, José Sarney.
8. Nelson Cavaquinho 1986
Nelson Antônio da Silva, nascido em 1911 no Rio de Janeiro, foi um importante músico brasileiro, compositor, violonista e cantor. Sua mais famosa composição "Juízo Final", é um dos sambas mais lindos, interpretado por grandes músicos como Clara Nunes (em 1975) e Alcione (em 2015).
Ainda muito jovem se interessou pelo mundo da música e por volta de 1922 conheceu sambistas como Cartola e Carlos Cachaça, no morro da Mangueira, começando assim uma importante parceria que viria a marcar o mundo do samba.
Com um repertório de mais de 600 composições (a maioria delas inéditas ou esquecidas, pois dificilmente o músico as escrevia, preferindo guardá-las na memória), Nelson Cavaquinho criava de madrugada, sozinho, nas mesas dos bares, com o violão e um copo de cerveja ou cachaça.
Foi na década de 50 que Nelson conheceu Guilherme de Brito e passou então a dividir com ele a paixão pela Mangueira, tendo juntos composto as canções “Folhas Secas” e “Pranto de Poeta”, dedicadas à escola e à comunidade.
Na madrugada do dia 18 de fevereiro de 1986, faleceu vítima de enfisema pulmonar.
No carnaval de 2011, a Mangueira homenageou Nelson Cavaquinho pelo seu centenário. "O Filho Fiel, Sempre Mangueira" é o nome do enredo que a agremiação levou para a avenida para cantar aquele que teve sua própria vida confundida com a vida da escola.
9. Flávio Cavalcanti 1986
Grande inspiração para todos os apresentadores de televisão brasileira, Flávio Cavalcanti brilhou por décadas na TV, bateu recordes de audiência com 72 pontos e era conhecido por seus bordões: “Nossos comerciais, por favor” e “Um instante, maestro!”.
O carioca estreou como apresentador de televisão em 1957, na TV Tupi, e se tornou um apresentador bastante polêmico por ser muito crítico, sincero, ter opiniões conservadoras e principalmente por demonstrar apoio à ditadura.
Antes disso, havia sido repórter, radialista e compositor de músicas, como “Manias”, gravada pela amiga Dolores Duran, em 1955.
Trabalhou em diversos programas, diversas rádios, diversas emissoras e lançou em seus programas nomes que se tornaram grandes na MPB como Alcione, Emílio Santiago e Leci Brandão.
Na década de 70, no auge da popularidade, ganhou um programa com o seu nome de maior sucesso da história televisiva do Brasil. Foi o primeiro programa de TV a ser transmitido para todo o país utilizando o canal da Embratel.
No dia 22 de maio de 1986, o apresentador fez uma rápida entrevista em seu programa e jogou o dedo indicador para o alto: "Nossos comerciais, por favor!" O intervalo acabou e ele não estava mais lá. Tinha sofrido uma isquemia miocárdica aguda durante a apresentação do programa. Levado para o hospital, ele morreria quatro dias depois.
10. Clementina de Jesus 1987
Carinhosamente chamada por Quelé, ou conhecida também por ser A Rainha Ginga, Clementina de Jesus, é sem dúvida uma das mais importantes artistas brasileira repleta de ternura e profundo respeito.
Trabalhou quase a vida toda como empregada doméstica e só começou sua carreira artística aos 63 anos, descoberta pelo poeta Hermínio Bello de Carvalho.
É reconhecida por cantar temas folclóricos e evocava subitamente na voz a cultura negra brasileira e a África Mãe, em um período que o Brasil ainda se encantava com a Bossa Nova e a Jovem Guarda.
Causou uma fascinação em boa parte da MPB. Artistas tão diferentes como João Bosco, Milton Nascimento e Alceu Valença fizeram questão de registrar sua voz em seus álbuns.
Seu maior projeto, o álbum “O canto dos escravos”, foi lançado em 1982 e continha cantos ancestrais dos negros benguelas, de São João da Chapada em Diamantina (MG). Faleceu no dia 19 de julho de 1987, no Rio de Janeiro, vítima de um derrame.
11. Carlos Drummond de Andrade 1987
Um dos maiores nomes da poesia brasileira de todos os tempos, o mineiro Drummond produziu poesias, crônicas para os jornais e é marcando, sobretudo, por suas maravilhosas obras literárias.
"No meio do caminho tinha uma pedra / tinha uma pedra no meio do caminho". Este é um trecho de uma das poesias de Drummond, que marcou o 2º Tempo do Modernismo no Brasil.
O seu estilo poético era permeado por traços de ironia, observações do cotidiano, de pessimismo diante da vida e de humor. Drummond fazia verdadeiros "retratos existenciais" e os transformava em poemas com incrível maestria. Foi também tradutor de autores como Balzac, Federico Garcia Lorca e Molière.
Carlos Drummond de Andrade faleceu no Rio de Janeiro, no dia 17 de agosto de 1987, doze dias depois do falecimento de sua filha, a escritora Maria Julieta Drummond de Andrade.
12. Chacrinha 1988
Grande comunicador brasileiro, Abelardo “Chacrinha” Barbosa começou a carreira no rádio, mas fez história na televisão por seus programas de auditório, entre 1950 e 1980.
O pernambucano tentou primeiro ser médico, mas não concluiu os estudos. Começou a carreira como locutor na Rádio Tupi aos 23 anos e em 1943 se lançou na Rádio Clube Niterói. Durante os anos 1950, ou melhor Década de ouro, trabalhou em várias emissores de rádio e estreou na televisão em 56.
Em sua carreira de apresentador passou pela TV Tupi, TV Rio, TV Bandeirantes e fez maior sucesso na Rede Globo comandando o programa Cassino do Chacrinha que era totalmente fora dos padrões da Globo, principalmente naquela época.
Na década de 70 era chamado de Velho Guerreiro, por conta da homenagem de Gilberto Gil na música "Aquele Abraço". Em 1987, foi homenageado pela Escola de Samba Império Serrano com o enredo "Com a boca no mundo - quem não se comunica se trumbica".
No ano seguinte, aos 70 anos, morreu devido a um infarto e insuficiência respiratória, além de lutar bastante contra um câncer no pulmão.
13. Chico Mendes 1988
Líder sindical seringalista, ativista ambiental brasileiro, símbolo nacional e internacional da luta em defesa da Amazônia e dos povos da floresta, Francisco Alves Mendes Filho chegou a receber apoio de membros da Unep (órgão do meio ambiente ligado à "Organização das Nações Unidas”), prêmios e homenagens no Brasil e no mundo, como uma das pessoas de mais destaque na defesa da ecologia.
Ainda criança foi forçado a trabalhar com seu pai extraindo látex de seringueiras. Indignado com as condições de vida dos trabalhadores e dos moradores da região, tornou-se um líder do movimento de resistência pacífica. Defensor da floresta e dos direitos dos seringueiros e organizou os trabalhadores para protegerem o ambiente, suas casas e famílias contra a violência e a destruição dos fazendeiros, ganhando apoio internacional.
[endif]--Fundou o movimento sindical no Acre em 1975 e montou o Conselho Nacional de Seringueiros no mesmo ano. Participou da fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, em 1977 (tornou-se posteriormente, em 1982, presidente do sindicato). Foi eleito vereador para a Câmara Municipal no período da ditadura e ajudou a criar o Partido dos Trabalhadores (PT). Em 1985 liderou o Encontro Nacional dos Seringueiros.
O ativista recebia, ao longo de sua conquistas, diversas ameaças e quando acabava de completar 44 anos quando foi assassinado, em 22 de dezembro de 1988, pelos fazendeiros Darly Alves da Silva e seu filho, Darci Alves Pereira, grileiros de terras com história de violência em vários lugares do Brasil.
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14. Luiz Gonzaga 1989
O Rei do Baião, compositor e grande instrumentista, Luiz Gonzaga popularizou ritmos como baião, o xote e o xaxado.
[endif]--Apreciado por grandes nomes da música brasileira como Dorival Caymmi, Gilberto Gil e Caetano Veloso, ele ficou conhecido por composições como “Baião”, “Asa Branca”, “Siridó”, “Juazeiro”, “Qui Nem Jiló” e “Baião de Dois”.
Como legado, Luiz Gonzaga deixou mais de 200 discos gravados, tendo 30 milhões de cópias vendidas e inúmeros sucessos da música popular brasileira, comparado, inclusive, ao rei do pop Michael Jackson pela Revista da Cultura.
O compositor sofria de osteoporose e estava debilitado por causa de uma pneumonia e morreu, aos 76 anos, no dia 2 de agosto de 1989 vítima de uma parada cardiorrespiratória.
Em 2012 Luiz Gonzaga ganhou várias homenagens pelo centenário de seu nascimento: O filme, Gonzaga - De Pai pra Filho, narrando a relação conturbada de Luiz com o filho Gonzaguinha; Tema do carnaval da Unidos da Tijuca, no Rio de Janeiro, com o enredo "O Dia em Que Toda a Realeza Desembarcou na Avenida para Coroar o Rei Luiz do Sertão", fazendo com que a escola ganhasse o carnaval carioca daquele ano; Selos postais personalizados em homenagem emitidos pelo Correio.
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15. Raul Seixas 1989
No mesmo mês, 19 dias após a morte de Gozagão, o Brasil perdia também outra lenda do mundo da música. O pai do rock brasileiro, Raul Santos Seixas, nascido em Salvador, no ano de 1945, é um ícone que sucessivas gerações de forma espontânea e espalhou seu estilo musical que misturava com um pouco de baião e outros gêneros com muito rock influenciadas por seu surgimento no cenário musical dos anos 50, recém chegado ao Brasil enquanto ainda era adolescente.
Entre seus parceiros musicais está o escritor Paulo Coelho, juntos formaram o grupo anarquista chamado Sociedade Alternativa considerado subversivo pelo regime militar brasileiro e ambos se exilaram nos Estados Unidos, entre 1973 e 1974. No exterior, Raul conheceria ídolos como Elvis Presley, John Lennon e Jerry Lee Lewis, fortes de seus influentes.
No dia 21 de agosto de 1989, Raul Seixas morreu vítima de um ataque cardíaco, resultado do seu alcoolismo, agravado pelo fato de ser diabético e por não ter tomado insulina na noite anterior, o que provocou uma pancreatite aguda fulminante.
Curiosamente, depois disso, Raul passou a ser mais venerado do que nunca e seus trabalhos póstumos foram todos sucessos de vendas. Até hoje é comum escutar o pessoal gritando "toca Raul" ao pedir música para bandas em bares e festas.
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