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A Santa das Sarjetas

Hoje falaremos de uma personalidade conhecida por dedicar a sua vida aos mais pobres. Pessoa essa, que com sua generosidade conquistou milhares de fiéis e aos poucos teve sua causa abraçada por outras pessoas.

Madre Teresa de Calcutá

Agnes Gonxha Bojaxhiu, mais conhecida como madre Teresa de Calcutá, nasceu em 26 de agosto de 1910 em uma família albanesa em Skopje, capital da atual república da Macedônia – que na época pertencente à Albânia.


Desde nova, Agnes sempre foi envolvida com a religião e por estar determinada a seguir sua vocação ingressou na Congregação Mariana, logo depois em 1928, entrou para a ordem religiosa Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, onde passou a usar o nome Teresa em homenagem a Santa Teresa de Lisieux.

Obras

Por muitos anos Madre Teresa trabalhou como professora em uma escola para meninas de alta classe em Calcutá, na Índia. Ela se viu incomodada com o tamanho da diferença social que cercava a escola, uma vez que dos portões colégio para dentro, havia riqueza e dos portões para fora, pessoas cercadas pela miséria, fome e doenças.


Madre Teresa apresenta documentos de uma nova casa a uma moradora de Bombai, na Índia, em 1994 (Foto: Savita Kirloskar)

[endif]--Foi durante uma viagem de trem que ela teve a certeza de que queria servir as pessoas que mais necessitavam, e daí passou a viver entre os pobres, tendo como Deus sua força para fazer o que pretendia: aliviar o sofrimento dos necessitados. Obteve uma autorização do Papa Pio XII, para conseguir a nacionalidade indiana e se mudou para os bairros pobres de Calcutá, onde suas ex-alunas se tornaram, a seu lado, as primeiras Missionárias da Caridade.


Madre Teresa fundou casas religiosas por toda a Índia e, depois, no exterior. Do final dos anos 1960 até 1980, Madre Tereza abriu várias fundações na Austrália, na América do Norte, recebeu um Nobel da Paz veio em 79. Em 1980 abriu uma fundação em Berlim Oriental, além de 15 fundações na ex-União Soviética. Seu trabalho obteve grande repercussão. O Papa João Paulo II cedeu uma casa, ao lado da Santa Sé, para recolhimento dos pobres, a casa "Dom de Maria".


Durante a vigília de Natal do ano de 1985, abre o “Dom de Amor”, a primeira casa para portadores do HIV em Nova York. A partir dali, várias outras casas de acolhimento foram abertas especificamente para doentes de Aids nos Estados Unidos e em agosto de 1989, abriu uma casa na sua Albânia, sua terra natal.


No final dos anos 1980 e durante os anos 1990, embora seus crescentes problemas de saúde somente aumentasse, Madre Teresa viajou pelo mundo a fim de abrir novas casas de missão e para servir aos pobres atingidos por calamidades. Foram fundadas novas comunidades na África do Sul, Albânia, Cuba e no Iraque, que estava dilacerado pela guerra. Em 1997 as irmãs eram cerca de 4.000, presentes em 123 países do mundo nas cerca de 600 fundações.


Nem tão "santa" assim


Muitas especulações a respeito da bondade e generosidade de Madre Teresa "rodam" pelo o mundo

ivro A Posição Missionária: Madre Teresa em teoria e prática, lançado em 1995 por Christopher Hitchens.

afora. Em diversas reportagens publicadas em setembro de 2016, por jornais como El País, BBC, G1 e IstoÉ traziam algumas críticas sobre a conduta da madre para com os pobres e doentes.


Descrita como uma "fundamentalista religiosa, agente política, pregadora primitiva e uma cúmplice dos poderes seculares mundanos", o escritor britânico Christopher Hitchens, em seu livro A Posição Missionária: Madre Teresa em teoria e prática, lançado em 1995, critica a postura da madre dizendo ser uma "cultura de sofrimento", onde ela dizia que era bom que as pessoas sofressem, pois assim expurgavam seus pecados e iam direto para o reino dos Céus.


Hitchens também foi responsável por um documentário chamado O Anjo do Inferno, em que explora todas estas críticas.


De acordo com o médico de Calcutá Aroup Chatterjee, madre Teresa “Não dava nenhum analgésico forte aos moribundos, mesmo nos casos mais extremos, e os cuidados não eram profissionais. Careciam da mais básica higiene, sofriam condições de tortura.” Ele que que esteve também por trás do documentário Anjo do inferno juntamente com Christopher Hitchens e escreveu o livro "Mother Teresa The Final Veredict" (Madre Teresa, O Veredito Final).


O cubano Hemley Gonzalez trabalhou em uma das casas de Madre Teresa de Calcutá como voluntário durante dois meses. De acordo com ele, os pacientes eram tratados de maneira negligente, contradizendo a realidade e a forma como ela é vista pelas pessoas. Ele critica também o que diz serem pensamentos "retrógrados" que seriam reforçados na congregação de Madre Teresa. Em uma entrevista realizada pela BBC, ele afirma que "ser contra o controle de natalidade e o planejamento familiar, a modernização de equipamentos e uma miríade de iniciativas que solucionam problemas causados pela pobreza são coisas que fazem Madre Teresa não ser 'amiga dos pobres', como dizem, mas uma pessoa que promove a pobreza".


Prêmios e homenagens


Em 1979, o Papa João Paulo II, a nomeia como embaixadora em todas a nações, várias universidades deram a ela o título de “Honoris Causa" (título que geralmente é dado em homenagem a um profissional ou uma autoridade que, apesar de não exercer o magistério, ofereceu contribuição significativa a alguma área de conhecimento da instituição que o es colheu). Recebeu a ordem "Distinguished Public Service Award" (prêmio apresentado pelo Secretário da Marinha dos Estados Unidos para civis para atos corajosos ou heroicos específicos ou um serviço excepcionalmente) também em 1980 nos EUA.

Papa João Paulo e Madre Teresa de Calcutá novembro de 1978 (Foto de arquivo)

Em 1983, Madre Teresa sofreu o primeiro grave ataque do coração, mas se recupera.

[endif]--Em setembro de 1985, é reeleita Superiora das Missionárias da Caridade e meses depois em outubro, faz um discurso durante a comemoração do quadragésimo aniversário da Assembleia Geral das Nações Unidas. Neste mesmo ano, recebe do Presidente Reagan, a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração do país. Em agosto de 1987, foi condecorada com a Medalha de ouro do Comitê Soviético da Paz.


Em setembro de 1989, sofre o seu segundo ataque do coração e recebe um marca-passo.

Em 1990, pede ao Papa para ser substituída no seu cargo, mas volta a ser reeleita por mais seis anos, até 1996. Madre Teresa de Calcutá morreu no dia 05 de setembro de 1997, depois de sofrer uma parada cardíaca. Em 19 de outubro de 2003 Madre Teresa de Calcutá foi beatificada pelo Papa João Paulo II e no dia 4 de setembro, de 2016, foi canonizada pelo Papa Francisco.


Milagres

O Vaticano já havia reconhecido um primeiro milagre atribuído à intervenção da freira em 2002, a cura de uma mulher de 30 anos, Monika Besra, tinha um tumor abdominal. De acordo com relatos, ela se viu curada da doença após as irmãs da congregação a presentearam com uma "medalha milagrosa" da Virgem, que antes havia sido beata.


Em 2015 a igreja católica abriu caminho para a canonização da beata após ser declarado com o milagre a recuperação do brasileiro Marcilio Haddad Andrino, que tinha múltiplos pontos de inflamação no cérebro.


Em 2008, Marcilio Haddad Andrino sofreu abscessos cerebrais, e de acordo com os médicos o paciente não tinha chance de se recuperar.

Madre Tereza de Calcutá beatificada, em Roma, durante uma cerimônia que teve a presença de 300 mil fiéis. 2003

De acordo com ele, seu estado de saúde piorou ao ponto de ter sofrido para conseguir andar ao altar durante seu casamento, em setembro de 2008. Em dezembro foi levado inconsciente para hospital e foi para a Madre Teresa que sua família inclinou suas orações.

Ele já estava com uma cirurgia cerebral marcada, mas ao acordar sem dores de cabeça pouco antes da operação e com a afirmação do médico de que uma intervenção médica não seria mais necessária, eles atribuíram a Madre Teresa o grande feito.


A cerimônia foi celebrada em 19 de outubro 2003 por João Paulo II em Roma, teve a presença de 300 mil fiéis.


Controversas


Outra polêmica é de que as curas relacionadas a madre, não se tratavam necessariamente de milagres.


De acordo com os canadenses, Monika Besra que tinha um tumor abdominal havia recebido cuidados médicos. A explicação para a cura é de que na realidade o problema de Monika não se tratava de um tumor, mas de um cisto que desapareceu após nove meses de tratamento.


E aí? O que você acha?


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