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Atentado contra o Papa João Paulo II em 1981


Papa João Paulo II

Quem vivenciou essa época com certeza deve se lembrar do primeiro e mais grave ataque terrorista, ocorrido no Vaticano, no dia 13 de maio de 1981, na Praça de São Pedro, contra o então Papa João Paulo II, que foi baleado e gravemente ferido, mas que felizmente sobreviveu.


O atentado ocorreu durante uma audiência pública habitual que era realizada todas as quartas. Diante da multidão de 10 mil fiéis, que presenciaram o fato, foram lançados três disparos e o Papa foi atingido duas vezes no abdômen, perfurando o intestino.

Atentado ao Papa em 1981

O Papa estava de pé num veículo aberto saudando e abençoando os peregrinos e, no exato momento do atentado, carregava uma bebê de 18 meses chamada Sara, ficou conhecida como uma das responsáveis por salvar o Papa da morte.


A tentativa de assassinato foi feita por um terrorista turco membro de um grupo militante fascista, Mehmet Ali Ağca, ordenado pela KGB (serviço secreto da antiga União Soviética). O sujeito foi detido imediatamente e posteriormente condenado à prisão perpétua.


Após a prisão de Agca, foi encontrado no seu bolso uma nota escrita em turco que dizia: "Eu, Agca, matei o Papa para que o mundo possa saber que há milhares de vítimas do imperialismo".


João Paulo II passou por cinco horas de cirurgia e afirmou que Nossa Senhora de Fátima ajudou a mantê-lo vivo durante toda a operação:


Papa agradecendo Nossa Senhora de Fátima

“Eu poderia esquecer que o evento (Tentativa de assassinato de Ali Agca) na Praça de São Pedro teve lugar no dia e na hora em que a primeira aparição da Mãe de Cristo aos pastorinhos estava sendo lembrada por 60 anos em Fátima, Portugal? Mas em tudo o que aconteceu comigo naquele mesmo dia, senti que a proteção extraordinária maternal e cuidadosa, acabou por ser mais forte do que a bala mortal. ”

— Papa João Paulo II -Memória e Identidade, Weidenfeld & Nicolson, 2005, p.184


Dois anos após o ataque terrorista, Papa João Paulo II visitou seu atirador na prisão em Turquia, onde os dois conversaram privadamente por 20 minutos.

Papa João Paulo II ao lado de seu pretenso assassino

Simbolicamente, a bala que lhe atravessou o abdómen no atentado foi inserida na coroa dessa mesma imagem da Virgem, onde permanece até hoje.


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